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Venezuela vai às urnas neste domingo em meio a crise política e social

Pesquisas apontam liderança do opositor Edmundo González Urrutia; resultados são incertos devido ao histórico de fraudes.

Nicolás Maduro
Nicolás Maduro _ Crédito: Marcelo Garcia / Direitos autorais: Prensa_Miraflores

Neste domingo (28), a Venezuela enfrentará uma das eleições mais desafiadoras para o presidente Nicolás Maduro. Segundo a maioria das pesquisas, o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, lidera a corrida presidencial com mais de 50% das intenções de voto, enquanto Maduro conta com cerca de 20%.


Historicamente, o governo venezuelano tem sido acusado de fraudes eleitorais, com as eleições de 2018 sendo consideradas ilegítimas por uma aliança de 14 nações latino-americanas, Canadá e Estados Unidos. Desta vez, Maduro permitiu a participação da coalizão de partidos opositores, a Plataforma Unitária, em um acordo que resultou em um breve alívio das sanções econômicas dos EUA. No entanto, essas sanções foram reimpostas após a candidatura de María Corina Machado ser bloqueada, entre outras medidas contra opositores.


Em um comício recente, Maduro declarou que haveria "banho de sangue, em uma guerra civil fratricida" se ele não vencer as eleições, aumentando a incerteza sobre o resultado do pleito e o que pode ocorrer após a votação.


Além disso, a eleição ocorre em meio a uma crise econômica prolongada e agravada pelas sanções americanas. De acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), cerca de 7,7 milhões de venezuelanos deixaram o país.


O cenário eleitoral na Venezuela permanece altamente volátil, com a possibilidade de uma transição de poder sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional.

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