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O comunicador que marcou gerações, deixando um legado de paixão pelo jornalismo e pelo bem-estar da comunidade
O comunicador Raimundo Varela, renomada referência na comunicação e influenciador de opinião, faleceu aos 75 anos na madrugada de 7 de setembro de 2023. Ele completaria 76 anos em 30 de novembro deste ano. Em nota, a família informou que o velório de Varela acontecerá no cemitério Jardim da Saudade, nesta quinta-feira (7), com a cremação marcada para o dia seguinte, 8 de setembro.
Trajetória
Varela, nascido em 30 de novembro de 1947 em Itabuna, Bahia, teve uma carreira multifacetada que incluiu passagens como trabalhador em uma fábrica de cimento, diretor de um clube social, taxista e jogador de futebol. No mundo da comunicação, ele começou como jurado em um programa de calouros na TV Itapoan em 1977 e cresceu como um respeitado comentarista esportivo, chegando a apresentar o programa "Jogo Aberto" na TV Bandeirantes de 1990 a 1997.
Seu retorno à TV Itapoan, após a aquisição pela Rede Record, marcou o início de sua famosa passagem como âncora do programa "Balanço Geral", conhecido como a "ouvidoria do povo". Além da televisão, Varela também comandava a versão do programa na Rádio Sociedade da Bahia, conquistando uma das maiores audiências da manhã.
Em 2006, enfrentou problemas de saúde, incluindo questões renais e diabetes, passando por um transplante de fígado e rim em São Paulo. Continuou sua carreira na mídia, apresentando o "Balanço Geral" na Record Bahia e na Rádio Sociedade da Bahia, embora tenha se afastado do rádio por recomendação médica.
Varela também teve uma incursão na política, flertando com uma pré-candidatura a prefeito de Salvador em 2008, embora tenha desistido posteriormente. Em 2010, apoiou a candidatura de sua esposa, Sheila, para deputada estadual.
Por meio de uma publicação, o filho do apresentador, Gel Varela, se despediu do pai: "Meu herói se foi, cumpriu sua missão". Raimundo Varela deixa um legado marcante na comunicação e será lembrado por sua paixão pelo jornalismo direcionado à comunidade e por suas características distintivas, como os cartões verde e vermelho usados para destacar situações positivas e negativas. Além disso, teve uma filha com Sheila Varela chamada Marianna Varela, e Jeferson Freire é fruto de outro relacionamento. A causa de sua morte não foi divulgada.
Raimundo Varela deixa um vazio na comunicação da Bahia e será lembrado como uma figura icônica e querida por seus muitos anos de contribuição para a mídia e a sociedade baiana.
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