Foto: Portal M!
O objetivo principal do planejamento é reduzir as desigualdades econômicas, sociais e espaciais em Salvador
O Plano Salvador 500, que é uma iniciativa da Prefeitura Municipal do Salvador lançado em 2014, por meio da Fundação Mário Leal Ferreira, ambiciona tornar a capital baiana menos desigual, mais integrada e social, econômica, ambiental e institucionalmente sustentável, até o horizonte de 2049, quando a cidade completará 500 anos de sua fundação, explicando o nome do projeto.
A iniciativa tem 59 objetivos espalhados por diversas temáticas. Dentre os principais, estão: resgatar o planejamento a longo prazo; elevar o nível de educação formal da população em idade ativa; aumentar a efetividade do sistema de segurança da RMS; promover Salvador como centro difusor da cultura; fomentar o desenvolvimento do turismo de fé e o de raízes.
Os dois principais objetivos estão ligados ao desenvolvimento sustentável da cidade, tornando Salvador uma capital menos desigual em termos sociais, urbanísticos e ambientais e promovendo o desenvolvimento urbano sustentável, contemplando orientações para o ordenamento territorial integrado e abrangente.
A primeira etapa do projeto foi a implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), em 2016, que visa identificar problemas estruturais da cidade e, através da leitura dos seus habitantes, definir uma estratégia de ordenamento territorial e de crescimento do município nas dimensões física, ambiental, econômica e cultural. A segunda fase iniciou em 2019 e encerrou em novembro de 2020, também foi criada uma consulta pública sobre o plano Salvador 500, que foi orientada por formulário de consulta com perguntas sobre temas que representam desafios para as transformações estruturais necessárias na cidade, como um espaço adicional para sugestões e registros complementares.
Próximos passos
A última reunião sobre o Plano, realizada em março, coordenada pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) em ambiente virtual, ficou marcada pela convergência das proposições sobre projetos a serem priorizados, o monitoramento de dados nas diversas áreas temáticas e os indicadores a serem estabelecidos.
Nas próximas etapas, o Grupo de Acompanhamento do Plano Salvador 500 (GAPLAN) deverá se debruçar sobre a elaboração da agenda, dividida em duas etapas. A primeira parte vai contemplar princípios, objetivos estratégicos, diretrizes, cenários por área, resultados (metas) e linha de base (valor do indicador no ano base). A segunda vai abordar a proposta de monitoramento, acompanhamento e avaliação de resultados, de impactos e de processos do plano.
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