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Operação da PF investiga tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder

PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e 4 prisões

Foto: REUTERS/Marco Bello

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) uma operação para investigar uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, após a sua derrota nas eleições de 2022. A operação, batizada de "Pátria Amada", cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal.


Entre os alvos da operação estão 16 militares das Forças Armadas, que teriam participado da elaboração e execução do plano golpista, que envolvia a invasão do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e de emissoras de televisão, além da instalação de um governo paralelo liderado por Bolsonaro.


Também são investigados aliados políticos de Bolsonaro, como o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que atentou contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.


Segundo a PF, o plano golpista foi descoberto a partir de uma denúncia anônima, que revelou a existência de um grupo de WhatsApp chamado "Brasil Acima de Tudo", onde os envolvidos trocavam mensagens sobre a preparação do golpe, que estava previsto para ocorrer no dia 15 de novembro de 2022, data da Proclamação da República.


A operação "Pátria Amada" conta com o apoio do Ministério Público Federal, do Tribunal Superior Eleitoral e da Agência Brasileira de Inteligência. O objetivo é esclarecer os fatos, identificar os responsáveis e evitar novas ameaças à democracia brasileira.

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