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Morre o pequeno Arthur, filho de Zé Vaqueiro e Ingra Soares

Bebê de 11 meses sofria de síndrome de Patau e estava internado desde o nascimento.


Zé Vaqueiro, Ingra Reis no nascimento do Arthur
Zé Vaqueiro, Ingra Reis e Arthur _ Reprodução / redes sociais

Morreu na madrugada desta terça-feira (9) o pequeno Arthur, terceiro filho do cantor Zé Vaqueiro e da influencer Ingra Soares, aos 11 meses de idade. A informação foi divulgada pelo casal em suas redes sociais, surpreendendo e comovendo seguidores e fãs.


Arthur nasceu com uma malformação congênita causada pela síndrome da trissomia do cromossomo 13, também conhecida como síndrome de Patau. Zé Vaqueiro compartilhou uma nota oficial nos stories do Instagram.

"Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto esteve entre nós", desabafou Zé Vaqueiro.

O comunicado foi igualmente compartilhado por Ingra Soares, demonstrando a união e o apoio mútuo do casal nesse momento difícil.


Arthur esteve internado na UTI de um hospital em Fortaleza (CE) desde o seu nascimento, no dia 23 de julho do ano passado, até 16 de maio, quando foi para casa pela primeira vez. No dia seguinte, porém, precisou retornar à UTI após sofrer uma parada cardíaca, onde permaneceu até sua morte.


Sobre a síndrome de Patau


A síndrome de Patau, também conhecida como trissomia do cromossomo 13, é uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento do bebê. Ela ocorre quando há uma cópia extra do cromossomo 13 em cada célula do corpo. As principais características dessa síndrome incluem:


  1. Malformações graves no sistema nervoso central;

  2. Retardo mental grave;

  3. Defeitos cardíacos congênitos;

  4. Fenda labial e no céu da boca;

  5. Malformações das mãos ou pés;

  6. Olhos pequenos ou ausência dos mesmos.


A síndrome de Patau é mais comum em bebês de mulheres grávidas com mais de 35 anos. O diagnóstico pode ser feito durante a gravidez por meio de exames pré-natal, como ultrassonografia, e após o nascimento, por avaliação clínica e exames genéticos. Infelizmente, a expectativa média de vida para bebês com essa síndrome é de 7 a 10 dias, embora alguns possam viver até 2 anos, dependendo da gravidade.




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