Associação Nacional das Baianas de Acarajé pede socorro

ABAM denuncia a falta de segurança na Praça Cruz Caída e sobre dificuldade em manter o Memorial das Baianas funcionando

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A Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau, Receptivos e Similares da Bahia (ABAM) está sofrendo perdas por causa da falta de segurança e policiamento nas proximidades do Memorial das Baianas, na Praça da Cruz Caída.  A presidente, Rita Ventura, informa que após inúmeros registros nos órgãos competentes de proteção e segurança, a sede da instituição continua sendo saqueada, como na manhã do último domingo (9), quando os toldos instalados foram roubados. Há pouco mais de dois meses as janelas também foram furtadas.

Associação Nacional das Baianas de Acarajé

“Seguimos pedindo socorro e atenção para quem possa resolver as ações criminosas que agem tranquilamente na noite e na madrugada, deixando para traz os objetivos que lhes permitem concluir os crimes sem a menor punição. Já foram encontrados pedaços de madeira, de ferro, escadas de alumínio, tesouras, facas e outros objetivos no entorno das instalações da ABAM no dia seguinte após a ação dos bandidos. Registramos com fotos os instrumentos usados para facilitar o roubo e até então nada foi feito pelos órgãos competentes”, declara Rita.

Rita Ventura ressalta que mantem o Memorial das Baianas e a ABAM funcionando, por meio da taxa mensal de R$ 12,00, investimento arrecadado das associadas e com o que a instituição resgata dos visitantes, que tem ingressos a R$ 5,00.

“Se continuarmos sem as perfeitas condições de trabalho com segurança, certamente em breve teremos que suspender nossas atividades e com certeza isso seria um prejuízo cultural para toda Bahia. Precisamos de medidas efetivas e diálogo constante e transparente com a Segurança Pública, Polícia Militar, Guarda Municipal e todos os órgãos de proteção que atuam em nosso estado” afirma ela.

Nossa equipe procurou a Guarda Civil Municipal (GCM) que em nota informou, que atua no local por meio do Grupo de Apoio ao Turista (GAT), sendo o serviço realizado na modalidade de patrulhamento a pé durante o dia e rondas do patrulhamento motorizado 24h.

Devido à grande extensão do Centro Histórico, torna-se impossível a presença fixa no local, contudo havendo monitoramento por meio do patrulhamento. A expectativa é que ainda esse ano, com a implantação de mais de duzentas câmeras e a inauguração da Central de Monitoramento da Prefeitura, essa e outras regiões, passem a ser monitoradas por câmeras 24 horas, havendo mais precisão para intervenções no exato momento do ilícito.

A Guarda Civil Municipal (GCM) ressalta que segue com a intensificação do patrulhamento no local e informa que ao presenciar qualquer ato que atente contra o patrimônio público, a população deve informar de imediato ao órgão, através do telefone 156 ou mesmo pelo WhatsApp para denúncias da Guarda Civil Municipal: 71 99623-4955.